Fiador, caução ou seguro-fiança: qual é a melhor escolha para o seu aluguel?

Fiador, caução ou seguro-fiança? Se você está prestes a alugar um imóvel, seja como inquilino ou proprietário, entender como funciona cada garantia pode evitar muita dor de cabeça.

Embora todas essas opções tenham o mesmo objetivo (garantir o cumprimento do contrato), o impacto delas no custo, na burocracia e na segurança é bem diferente.

Neste artigo, você vai entender o que a lei exige sobre garantias locatícias, conhecer as diferenças entre fiador, caução e seguro-fiança e descobrir qual delas faz mais sentido para a sua realidade.

O que a Lei do Inquilinato exige?

Ao alugar um imóvel residencial, a escolha da garantia não é apenas uma preferência das partes envolvidas, ela é prevista por lei. A Lei do Inquilinato (nº 8.245/91), em seu artigo 37, determina que o contrato de locação pode ser formalizado mediante uma das garantias locatícias legalmente aceitas.  

As opções previstas são:

• Fiança (fiador)
• Caução  
• Seguro-fiança
• Cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento

Essas garantias servem como uma proteção ao proprietário, assegurando que ele possa reaver eventuais prejuízos financeiros em caso de inadimplência ou descumprimento contratual por parte do inquilino.

Importante: o contrato não pode exigir mais de uma garantia. Ou seja, nada de pedir caução e fiador ao mesmo tempo — isso é ilegal.

Entender esse ponto da legislação ajuda você a reconhecer seus direitos e deveres como inquilino e também a identificar práticas que fogem do que é legalmente permitido. É também um passo essencial para tomar uma decisão segura e bem fundamentada na hora de assinar seu contrato de aluguel.

Embora a cessão fiduciária esteja prevista em lei, essa modalidade é rara no mercado residencial. Neste artigo, vamos focar nas três formas mais comuns: fiador, caução e seguro-fiança.

Fiança: o caminho mais tradicional (e mais difícil) 

A fiança é uma garantia pessoal, prestada por uma pessoa que se compromete a arcar com as dívidas do inquilino caso ele não pague o aluguel ou encargos.

O fiador, por sua vez, assume a responsabilidade de forma subsidiária, ou seja, só será acionado após esgotadas as possibilidades de cobrança ao inquilino. Se demandado, ele pode indicar bens do devedor suficientes para quitar o débito e evitar a execução dos seus próprios bens (art. 827 do Código Civil).

Apesar de ser a forma mais tradicional de garantia locatícia no Brasil, a fiança pode gerar obstáculos práticos e emocionais: é difícil encontrar alguém disposto a assumir esse risco, e o envolvimento de pessoas próximas pode causar desgastes em relações familiares ou pessoais.

Quais são os requisitos para ser fiador?

• Comprovar renda suficiente
• Possuir imóvel quitado
• Ter residência na mesma cidade do imóvel locado
• Apresentar toda a documentação exigida

Quais os problemas do fiador?

Apesar de parecer uma opção sem custos diretos, o fiador costuma gerar travas no processo de locação. Não é fácil encontrar alguém disposto a assumir essa responsabilidade. Além disso, há risco emocional e pessoal, já que esse tipo de vínculo pode gerar desgastes em relações familiares ou de amizade.

O que é caução?

A caução é um depósito em dinheiro feito pelo inquilino antes de entrar no imóvel, geralmente equivalente a três meses de aluguel. O valor fica retido até o fim do contrato, funcionando como garantia de pagamento.

Caução é simples, mas exige alto custo inicial

O problema da caução é que ela exige que o inquilino disponha de um valor alto logo na entrada, o que pode inviabilizar a locação para muitas pessoas.

E mais: do ponto de vista do proprietário, a caução nem sempre cobre eventuais prejuízos com inadimplência ou danos no imóvel. Ou seja, não é uma garantia completa para nenhum dos lados.

O que é seguro-fiança?

O seguro-fiança é uma solução moderna, oferecida por seguradoras especializadas. O inquilino paga uma mensalidade ou valor anual (em muitos casos, parcelado), e a seguradora garante ao proprietário o recebimento do aluguel e outros encargos.

Vantagens do seguro-fiança:

• Aprovação mais rápida e sem envolver terceiros
• Pode cobrir aluguel, condomínio, IPTU, contas e danos ao imóvel
• Parcelamento em até 12 vezes
• Mais segurança para o proprietário
• Mais praticidade para o inquilino
  

E se você tiver mais de uma opção: como escolher a melhor garantia?

Agora que você já conhece as diferenças entre fiador, caução e seguro-fiança, vem a pergunta mais importante: qual delas faz mais sentido para você, na prática?

Se o proprietário ou a imobiliária permitir mais de uma forma de garantia, é fundamental avaliar não só o custo envolvido, mas também o quanto cada modelo oferece de segurança, agilidade e tranquilidade.

• Você tem um fiador disponível, que atenda todos os requisitos?

Nem sempre é fácil, e mesmo que você tenha, talvez não queira colocar alguém tão próximo nessa posição de risco. Afinal, imprevistos acontecem, e isso pode desgastar relações.

• Consegue pagar uma caução à vista sem comprometer suas finanças?

Se sim, ótimo. Mas lembre-se: esse valor vai ficar parado durante todo o contrato. E, em caso de algum problema, pode não ser suficiente para proteger você ou o proprietário.

• Prefere parcelar uma garantia que cubra tudo e evite dor de cabeça?

Nesse caso, o seguro-fiança se torna uma opção estratégica. Apesar de não ser reembolsável, ele resolve tudo de forma objetiva: você não precisa envolver ninguém, não precisa fazer depósitos altos e tem a cobertura completa se algo fugir do previsto.

No fim das contas, o que você deve considerar é:

• Sua capacidade financeira no início e ao longo do contrato
  
• O nível de risco que você está disposto a assumir
  
• E o quanto você quer agilizar o processo para entrar no novo imóvel

Na dúvida, escolha a opção que protege sua relação com o proprietário e garante que qualquer imprevisto seja resolvido da forma mais rápida possível.

Na Luagge, acreditamos que essa escolha deve ser simples, segura e transparente, por isso optamos por trabalhar apenas com garantias pagas. E é exatamente isso que torna o processo mais leve para todo mundo.

Conclusão

Alugar um imóvel envolve decisões importantes, e a escolha da garantia locatícia é uma das mais estratégicas. Fiador, caução e seguro-fiança são alternativas válidas, mas com níveis muito diferentes de risco, burocracia e proteção.

Se você quer entrar no seu novo lar com tranquilidade, sem depender de favores nem comprometer seu orçamento com altos depósitos, a melhor escolha é uma garantia paga. É prática, segura e te protege de verdade em caso de imprevistos.

Na Luagge, queremos que você alugue com tranquilidade, sem surpresas, sem correr riscos e sem depender de favores. Por isso, trabalhamos apenas com garantias pagas.

São opções mais seguras, modernas e que agilizam todo o processo. Afinal, alugar não precisa ser sinônimo de burocracia.

Fale conosco e descubra como é possível alugar com mais segurança e sem incomodação.