Mercado imobiliário: primeiras impressões de 2024

21/02/2024 /

Mercado imobiliário: primeiras impressões de 2024

O que podemos esperar do mercado imobiliário em 2024?

Bom, antes de fazer “previsões”, precisamos analisar o que tem acontecido nos últimos meses.

Primeiramente, precisamos falar da Taxa Selic e seus impactos no mercado imobiliário. Em 31 de janeiro, o Banco Central fez o 5º corte seguido na taxa Selic, que caiu de 11,75% para 11,25%. Essa sucessão de quedas na taxa básica de juros influencia diretamente no crédito pessoal da população brasileira e no financiamento imobiliário, proporcionando mais crédito e mais pessoas adquirindo seu imóvel próprio.

Por outro lado, em 2023 houve uma queda de 15% dos financiamentos com recursos da poupança, um dinheiro que sempre foi vital para o mercado imobiliário, respondendo por 70% da verba usada para financiamentos. No ano passado, o saldo da poupança ficou negativo em quase R$ 90 bilhões, segundo o Banco Central, impactando negativamente no crédito imobiliário.

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, em 2023 o Brasil apresentou um recuo de 11,5%, se comparado a 2022, no número de lançamentos e vendas de imóveis. Para esse ano, a previsão é de estabilidade nos lançamentos, considerando a queda nos juros, como citado anteriormente. 

Diante de tudo isso…

O que podemos esperar do mercado imobiliário em 2024?

RECUPERAÇÃO LENTA

Mas, se estamos vivendo um período de queda dos juros e inflação sob controle, por que o mercado imobiliário terá uma recuperação lenta?

Essa é a previsão de muitos especialistas devido à seleção rigorosa que as instituições financeiras farão na hora de conceder crédito. Isso, em razão ao que citamos lá na introdução deste texto: queda na Selic e redução do uso da poupança nos financiamentos.

Construtoras e consumidores, portanto, devem se preparar para renegociações, caso os juros altos levem a uma exigência maior de renda do que o que foi previsto anteriormente.

FGTS FUTURO

O FGTS Futuro é uma nova modalidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que o Governo Federal anunciou que vai lançar em março para auxiliar famílias de baixa renda a realizarem o sonho do imóvel próprio, principalmente para quem participa do programa Minha Casa, Minha Vida.

A ideia é que o trabalhador use as contribuições futuras que o empregador deposita em sua conta para comprovar uma renda maior e reduzir o valor da prestação ou comprar imóveis mais caros.

Em um primeiro momento, o FGTS Futuro vai funcionar de forma experimental para 60 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que recebem até dois salários mínimos.

NOVAS QUEDAS NA TAXA SELIC

Depois do último corte da taxa Selic, em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) demonstrou preocupação com a inflação, afirmando que “a conjuntura, em particular devido ao cenário internacional, segue incerta e exige cautela na condução da política monetária”.

Apesar disso, o Copom também prevê uma nova expectativa de corte de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões para atender a necessidade de continuar com a política monetária contracionista para consolidar um processo de desinflação, o que pode beneficiar bastante o mercado imobiliário. 

AUMENTO NA BUSCA POR COMPRA DE IMÓVEIS

De acordo com o Google, o mês de janeiro de 2024 apresentou um aumento de 12,2% nas buscas por compra e venda de imóveis, em comparação com o mesmo período de 2023.

Isso demonstra um reaquecimento do mercado imobiliário, de um público que quer aproveitar a queda na Selic e a maior possibilidade de créditos disponíveis.

O Rio Grande do Sul, por exemplo, foi um dos estados brasileiros que registraram aumento considerável nesta busca, de 10% a 20%, em comparação com o ano passado.

Janeiro, afinal, é um mês típico em que as pessoas querem sair do aluguel e morar na sua casa própria. Na Luagge Imóveis, por exemplo, temos o produto LUAGGE REVERT, em que os inquilinos podem comprar o imóvel que atualmente alugam.

O LUAGGE REVERT funciona como uma experiência de moradia: o cliente aluga, mora, faz uma oferta e compra o imóvel, com a possibilidade de utilizar o valor já pago de aluguel como composição de pagamento!

Essa também é uma forma de driblar o aumento do aluguel residencial que, em 2023, aumentou três vezes mais que a inflação, segundo o Índice FipeZAP, e investir na sua casa própria.

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